sábado, 31 de julho de 2010

Por que o Partido Comunista Brasileiro (PCB), fundado em 1922, concorre às eleições de 2010?
1. Nos últimos vinte anos o Brasil passou por transformações políticas e sociais profundas. Foram transformações pautadas pela ideologia neoliberal que defende o mercado como ferramenta reguladora da economia e da vida social, cujo propósito foi o de fortalecer o capitalismo no país. Uma conjuntura que viu crescer o individualismo e a força dos empresários. Mas houve, também, um ingresso maior de parcelas das classes populares no mercado consumidor. Porém, devemos observar que os mais ricos continuam sem participar da viabilização desta inclusão, ficando a exclusividade desta para as classes médias, que convivem com o crescente aumento da carga tributária.
2. Nesse jogo, a mídia tem papel fundamental, criando a ilusão de que nas últimas duas décadas as classes populares e médias foram as grandes beneficiadas. Mas oculta a relação da decadência das redes públicas de saúde, de educação, de segurança etc., com a ideologia neoliberal, o que têm impacto direto sobre a qualidade de vida da população.
3. As forças políticas que estão no poder não foram capazes de criar nenhum projeto político novo que incluísse o conjunto da sociedade, mas, pelo contrário, deram cara nova à velha prática concentradora. Por isso que os verdadeiros beneficiados são: o agronegócio que impede a reforma agrária, os grandes empresários urbanos que precarizam as leis trabalhistas, os banqueiros com seus lucros estratosféricos, os tradicionais latifundiários que permanecem financiados pelo Estado sem alterar a estrutura fundiária.
4. A situação se agrava porque o modelo democrático em vigor não comporta mecanismos de participação popular que mude tais condições, pois se caracteriza por dois aspectos: a espetacularização e o negócio. No primeiro, a imagem passou a orientar e se sobrepor ao conteúdo, ancorando-se na teatralização dos políticos e avalizada pela mídia. Dessa forma, as campanhas passam a exigir grandes recursos econômicos no intuito de construírem a imagem “perfeita” para convencer o eleitor. Para isso o político se profissionaliza e, consequentemente, financiado pelos empresários. Assim, o processo eleitoral se despolitiza sendo dirigido não pela disputa de ideias e projetos políticos, mas pelo jogo do mercado em que candidatos assumem os interesses de seus financiadores.
5. A candidatura do PCB se opõe às condições em que se encontra a política brasileira. Lança-se na campanha contra a política como privilégio de poucos, denunciando os oportunismos e se posicionando a favor dos interesses da grande maioria. É por isso que o PCB participa do processo eleitoral defendendo a construção de uma democracia de novo tipo, do Poder Popular, isto é, a população com direitos efetivos de interferir e decidir os rumos da sociedade.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Perfil de Hiran

Hiran Roedel é militante do PCB desde 1982 quando também iniciou sua militância no movimento sindical dos Bancários do Rio de Janeiro.
Após se graduar e trabalhar no magistério, em meado da década de 1980, passou a participar do movimento sindical dos professores da rede privada, onde hoje atua no campo da oposição às atuais políticas adotadas pelo Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro – SINPRO/RJ.
Como funcionário público da UFRJ a partir de 1988, quando ingressou no Projeto de Qualificação Profissional e Aceleração da Escolaridade (Projeto da Maré), nunca deixou de atuar politicamente, militando na ex-Asufrj, atual Sintufrj.
É historiador, professor universitário e do ensino médio com mestrado e doutorado em comunicação pela UFRJ.
Autor de sete livros que tratam sobre a história da sociedade brasileira, além de diversos artigos acadêmicos na área de política e comunicação, desenvolveu e coordenou pesquisa no campo histórico-cultural com a produção de CD sobre o Roteiro Cultural da Cidade do Rio de Janeiro.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Apresentação


Esse é o blog feito para a apresentação e divulgação do candidato Hiran Roedel, a Deputado Federal, pelo PCB.